segunda-feira, 30 de julho de 2007

ISTO É INCVRÍVEEEEEEEEEL!!!

Jogador de rugbi descobre dente de rival cravado na cabeça.


Ben Czislowski, 24 anos, jogador australiano de rugbi, estava sentindo muitas dores de cabeça. Quanfo foi ao hospital, os médicos verificaram que havia um dente cravado em sua testa, acima do olho esquerdo, de acordo com o jornal Brisbanes Courier Mail.

Czislowski se chocou, de forma violenta, contra um oponente em uma partida da Copa Queensland, no começo de abril. Após o lance, o jogador ficou com sua testa aberta e o rival teve o maxilar e vários dentes quebrados.

O jogador diz que após o jogo, começou a sofrer de dores de cabeça agudas, sonolência e, inclusive, uma infecção em um olho.

Fonte: Redação Saúde em Movimento
Publicado em: 20/07/2007

domingo, 29 de julho de 2007

Pavê Maravilha

Pavê Maravilha

Eventos / Páscoa / Sobremesa

Seu almoço de Páscoa vai ficar ainda mais especial!
Ingredientes

Recheio e Cobertura:
1 embalagem de 200ml de Leite de Coco SOCOCO
1 lata de leite condensado
a mesma medida de leite
1 colher de sopa de margarina
3 colheres de sopa de chocolate em pó
Pavê:
1/2 xícara de chá de leite
1 colher de sopa de rum branco
1 pacote de biscoito tipo champanhe
2 colheres de sopa de chocolate granulado
Preparo

Recheio e Cobertura: Numa panela, misture o leite condensado, o leite, o leite de coco SOCOCO, a margarina e o chocolate em pó. Leve ao fogo médio, mexendo sempre por cerca de 20 minutos ou até que o creme comece a ficar encorpado. Reserve.
Pavê: Embeba rapidamente os biscoitos no rum, junto com o leite.
Montagem: Num refratário pequeno, disponha uma camada de biscoitos lado a lado. Despeje sobre os biscoitos metade do creme. Repita a camada de biscoitos e termine com o restante do creme. Cubra a superfície com o chocolate granulado. Deixe descansar por 2 horas para que incorpore mais o sabor.

Porções: 10 porções
Produtos Sococo usados nesta receita

Leite de Coco Sococo
Lançado em 1969, é o preferido pela dona de casa, chefes de cozinha e apreciadores da arte gastronômica por sua consistência, aspecto e sabor inigualável.

PORTARIA DO SUS SOBRE A CIRURGIA BARIATRICA

ANEXO II

NORMAS PARA CADASTRAMENTO

CENTROS DE REFERÊNCIA EM CIRURGIA BARIÁTRICA



1- NORMAS GERAIS

As presentes Normas Gerais são válidas para o cadastramento de Centros de Referência em Cirurgia Bariátrica.

1.1 - Processo de cadastramento

1.1.1 - A abertura de qualquer Centro de Referência em Cirurgia Bariátrica deverá ser precedida de consulta ao Gestor do SUS, de nível local ou estadual, sobre as normas vigentes, a necessidade de sua criação e a possibilidade de cadastramento do mesmo, sem a qual o SUS não se obriga ao cadastramento.

1.1.2 - Uma vez confirmada a necessidade do cadastramento e conduzido o processo de seleção de prestadores de serviço pelo Gestor do SUS, o processo de cadastramento deverá ser formalizado pela Secretaria de Saúde do estado, do Distrito Federal ou do município em Gestão Plena do Sistema Municipal de Saúde, de acordo com as respectivas condições de gestão e a divisão de responsabilidades estabelecida na Norma Operacional de Assistência à Saúde – NOAS/SUS 01/2001.

1.1.3 - O Processo de Cadastramento deverá ser instruído com:

a - Documentação comprobatória do cumprimento das exigências estabelecidas por esta Portaria;

b - Relatório de Vistoria – a vistoria inicial deverá ser realizada “in loco” pela Secretaria de Saúde, que avaliará as condições gerais de funcionamento do serviço e a existência as condições para cadastramento – área física, recursos humanos, responsabilidade técnica, materiais/equipamento, recursos de diagnóstico/tratamento, rotinas escritas e o que mais for estabelecido como exigência para fins de cadastramento;

c - Parecer Conclusivo do Gestor – manifestação expressa, firmada pelo Secretário de Saúde, em relação ao cadastramento. No caso de Processo formalizado por Secretaria Municipal de Saúde de município em Gestão Plena do Sistema Municipal de Saúde, deverá constar, além do parecer do gestor local, o parecer do gestor estadual do SUS, que será responsável pela integração do novo Serviço à rede de referência estadual

1.1.4 -Uma vez emitido o parecer a respeito do cadastramento pelo(s) Gestor(es) do SUS e se o mesmo for favorável, o Processo deverá ser encaminhado ao Ministério da Saúde/Secretaria de Assistência à Saúde/Departamento de Sistemas e Redes Assistencial/Coordenação-Geral de Sistemas de Alta Complexidade, para análise;

1.1.5 - O Ministério da Saúde avaliará o Processo de Cadastramento e, uma vez aprovado, a Secretaria de Assistência à Saúde tomará as providências necessárias à sua efetivação.

1.2 - Exigências Gerais para Cadastramento:

Além das Normas Específicas de Cadastramento, o hospital para ser cadastrado como Centro de Referência em Cirurgia Bariátrica deverá preencher os seguintes pré-requisitos básicos:

1.2.1- Tipo de Hospital

a - Ser hospital cadastrado pelo Sistema Único de Saúde e ter instalado e em funcionamento Serviço de Cirurgia Geral;

b - Possuir Serviço de Cirurgia Bariátrica devidamente instalado e em funcionamento;

c - Contar com Unidade de Terapia Intensiva – UTI, cadastrada no SUS como de Tipo II ou III;

d - Contar com ambulatório para avaliação pré-cirúrgica e acompanhamento pós-cirúrgico. Os Centros cadastrados deverão realizar o acompanhamento clínico dos pacientes submetidos à cirurgia bem como garantir, em caso de intercorrência, a devida assistência hospitalar.

1.2.2 – Área Física

A área física do Centro de Referência deverá se enquadrar nos critérios e normas estabelecidos pela legislação em vigor ou outros ditames legais que as venham a substitui-los ou complementá-los, a saber:

a - Portaria GM/MS nº 1884, de 11 de novembro de 1994 – Normas para Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde;

b- Resolução nº 05, de 05 de agosto de 1993, do Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA.

1.2.3- Rotinas de Funcionamento e Atendimento

O Centro deve possuir Rotinas de Funcionamento escritas, atualizadas a cada quatro anos e assinadas pelo Responsável Técnico pelo Serviço de Cirurgia Bariátrica, contemplando, no mínimo, os seguintes itens:

a- Critérios de avaliação dos pacientes e de indicação do procedimento cirúrgico – em conformidade com o Protocolo estabelecido no Anexo I desta portaria;

b- Procedimentos médico-cirúrgicos;

d -Procedimentos de enfermagem;

e - Rotinas de suporte nutricional;

f - Rotinas de controle de Infecção;

g - Ficha própria para descrição do ato cirúrgico;

h - Rotinas de acompanhamento ambulatorial dos pacientes

1.2.4 - Registro de Pacientes

O Centro deve possuir um prontuário para cada paciente com as informações completas do quadro clínico e sua evolução, todas devidamente escritas, de forma clara e precisa, datadas e assinadas pelo profissional responsável pelo atendimento. Os prontuários deverão estar devidamente ordenados no Serviço de Arquivo Médico.

Informações Mínimas do Prontuário:

a- Identificação do paciente;

b- Histórico Clínico;

c - Avaliação Inicial – de acordo com o Protocolo estabelecido;

d - Indicação do procedimento cirúrgico;

e - Descrição do ato cirúrgico;

f - Condições na alta hospitalar;

g - Descrição da Evolução

1.2.5- Protocolo Clínico de Indicação de Tratamento Cirúrgico da Obesidade Mórbida – Gastroplastia.

O Protocolo aprovado por esta Portaria deverá ser observado na avaliação inicial dos pacientes, na indicação do procedimento cirúrgico e na descrição da evolução daqueles pacientes submetidos à gastroplastia. Quando se tratar de pacientes referenciados ao Centro, este deverá exigir do serviço que esteja referenciando o paciente, o envio, devidamente preenchida, da avaliação inicial do paciente.

É obrigatório o preenchimento de todas as informações contidas no Protocolo, pelas unidades que realizarem a avaliação inicial e pelos Centros de Referência que realizarem o procedimento e o acompanhamento clínico dos pacientes;

Decorridos 12 (doze) meses da realização do procedimento cirúrgico, o Centro de Referência deverá, obrigatoriamente, enviar o Protocolo devidamente preenchido à Secretaria de Assistência à Saúde/Departamento de Sistemas e Redes Assistenciais/Coordenação-Geral de Sistemas de Alta Complexidade, para inserção no banco de dados de acompanhamento de cirurgia bariátrica.

1.2.6- Manutenção do Cadastramento

A manutenção do cadastramento estará vinculada :

a – ao cumprimento, pelo Centro, das Normas estabelecidas nesta Portaria;

b – ao preenchimento e envio, em tempo hábil, do Protocolo de cada paciente submetido à gastroplastia, decorridos 12 meses da realização do procedimento;

c – à avaliação de funcionamento do serviço por meio da realização de auditorias periódicas pela Secretaria de Saúde sob cuja gestão esteja o Centro de Referência.

2 - NORMAS ESPECÍFICAS

As exigências específicas para cadastramento de Centro de Referência em Cirurgia Bariátrica são as seguintes:

2.1- Recursos Humanos

a - Responsável Técnico

O Serviço de Cirurgia Bariátrica do Centro de Referência deverá ter um responsável técnico - médico cirurgião com título de especialização em cirurgia bariátrica reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica – SBCB ou com título de cirurgião emitido pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões ou com Residência Médica em Cirurgia reconhecida pelo Ministério da Educação - MEC, com experiência profissional em cirurgia bariátrica;

b - Equipe Cirúrgica

Possuir, além do responsável técnico, equipe de cirurgiões composta por médicos com título de especialização em cirurgia bariátrica reconhecido pela SBCB, ou com título de cirurgião emitido pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões ou com Residência Médica em Cirurgia reconhecida pelo Ministério da Educação - MEC, com experiência profissional em cirurgia bariátrica;

c - Equipe Multiprofissional

Dispor de equipe multiprofissional composta por: endocrinologistas, nutricionistas, enfermeiros, anestesistas, intensivistas, fisioterapeutas, professores de educação física, psicólogos e assistentes sociais.

2.2- Área Física

Além do cumprimento da legislação de que trata o item 1.2.2 das Normas Gerais de Cadastramento, a área física do Centro deverá contar com as seguintes instalações:

a – sala de recepção e espera;

b – secretaria;

c – copa;

d – sanitários para paciente ambulatoriais;

e – sala para atendimento de urgência/emergência, com área mínima de 10 m², com sanitário, chuveiro, tanque de inox e lavabo para a equipe de saúde;

f – vestiário de enfermagem com sanitário e chuveiro, separados por sexo;

g – sala para conforto médico, com sanitário;

h – posto de enfermagem;

i – sala de serviço;

j – sala para guarda de material e equipamentos;

l – sala de utilidades/expurgo;

m – almoxarifado, com armário chaveado para guarda de psicotrópicos;

n – salas de cirurgia com lavabo e vestiário, com área mínima de 14 m²;

o – quartos com no máximo 02 leitos, lavabo para a equipe de saúde, sanitário e chuveiro;

p - rouparia;

q – sala para recreação, com área mínima de 15 m²;

r– quarto do médico plantonista, com sanitário e chuveiro;

s– consultório médico

2.3 – Materiais, Equipamentos e Instrumental Cirúrgico

Os Centros deverão contar com o seguinte:

2.3.1- Unidade Ambulatorial:

a – divã clínico;

b – escada com dois degraus;

c – estetoscópio;

d – esfigmomanômetro;

e – maca com grade;

f – mesa auxiliar ( 60x40x90 cm ), com rodízios;

g – comadre/papagaio;

h – suporte para soro;

i – mesa;

j – cadeiras;

k – cadeira de rodas.

2.3.2 – Unidades de Internação:

a – camas com grades;

b - mesas de cabeceira;

c – escadas com dois degraus;

d – mesas para refeições;

e – arcos de proteção;

f – mesas auxiliares com rodízios ( 40x60x90 cm ), para procedimentos;

g – suportes para soro;

h – estetoscópio e esfigmomanômetro/leito;

i- aspirador elétrico à vácuo, portátil;

j- bandejas para passagem de catéter venoso central e cateterismo vesical;

k– nebulizadores;

l– conjunto de inaladores;

m -balança antropométrica;

n- cadeira para banho;

o- oxímetro de pulso;

p– capnógrafo;

q- laringoscópio com fibra ótica;

r- desfibrilador – cardioversor;

s– eletrocardiógrafo;

t– carrinho de emergência;

u– oto-oftalmoscópio;

v– aspirador elétrico à vácuo portátil

x– monitor de pressão arterial não-invasivo;

z– conjunto de inalador e nebulizadores;

a’– comadre/papagaio/leito;

b’– bandeja inox;

c’– cuba rim;

d’– bacia inox;

e’- jarra inox.

2.3.4 – Centro-Cirúrgico – além dos materiais/equipamentos específicos para gastroplastia:

a – 1 foco cirúrgico;

b – 1 mesa cirúrgica;

c – 2 unidades de anestesia;

d – 2 laringoscópios com fibra ótica;

e– 1 monitor de E.C.G.;

f– 1 capnógrafo;

g - escada com 2 degraus;

h - aspirador elétrico à vácuo portátil;

i– mesa auxiliar com rodízios ( 40x60x90 cm ).

2.4- Recursos Diagnósticos

O Centro deve contar em sua própria estrutura, nas 24 horas do dia, com:

2.4.1- Laboratório de Patologia Clínica no qual se realizem exames nas áreas de:

a – bioquímica;

b – hematologia;

c – microbiologia;

d – gasometria;

e – líquidos orgânicos, inclusive líquor.

Obs.: O laboratório deve possuir certificado de controle de qualidade.

2.4.2-Unidade de Imagenologia, equipada com:

a – Raios-X;

b – Raios-X portátil;

c – Ultra-sonografia;

d – Tomografia Computadorizada;

e – Ressonância Magnética;.

Obs.: Os exames de Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética poderão ser realizados em serviços de terceiros, instalados dentro ou fora da estrutura ambulatório-hospitalar do Centro. Neste caso, a referência deve ser devidamente formalizada de acordo com o que estabelece a Portaria SAS/MS nº 494, de 26 de agosto de 1999.

2.4.3 - Unidade de Anatomia Patológica, na qual se realizem exames nas áreas de:

a – citologia;

b – histologia;

Obs.: A unidade de Anatomia Patológica deve participar de programa de avaliação de qualidade.

2.4.4 – Endoscopia Digestiva e Fibrobroncoscopia

Estes procedimentos poderão ser realizados em serviços de terceiros, instalados dentro ou fora da estrutura ambulatório-hospitalar do Centro. Neste caso, a referência deve ser devidamente formalizada de acordo com o que estabelece a Portaria SAS/MS nº 494, de 26 de agosto de 1999.

2.5- Hemoterapia

O Centro deve contar com Banco de Sangue nas 24 horas do dia, próprio ou por meio de "acesso" (Portaria SAS/MS nº 494, de 26 de agosto de 1999) e Unidade Transfusional instalada em sua própria estrutura física.

CONFUSÃO NA SELEÇÃO BRASIELIRA DE VOLEI...

Esta notícia foi publicada no site globo.com. Copiei de lá. Leiam...


Briga na família

Uma discordância na divisão dos prêmios abala o aparentemente perfeito ambiente da seleção de vôlei

Nelito Fernandes

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PAI E FILHO
Bernardinho e Bruno Rezende, em um treino no Pan. Jogador de talento, Bruno foi vaiado na estréia da seleção por estar no lugar de Ricardinho

“O Ricardinho merece esse prêmio, ele foi o motor da equipe.” A frase foi dita pelo técnico da seleção de vôlei, Bernardinho, pouco depois de o jogador ter sido anunciado o melhor jogador da Liga Mundial de vôlei, na Polônia. Uma semana depois de o Brasil vencer a competição pela quinta vez seguida, o melhor levantador do mundo foi cortado e ficou fora do Pan. O motivo: dinheiro. A comissão técnica e os jogadores dividiram o prêmio de US$ 1 milhão pela vitória. O levantador decidiu, porém, que seu prêmio individual de US$ 100 mil seria dividido somente entre os jogadores, e não com a comissão técnica, rompendo uma combinação cumprida desde 1991. Segundo três pessoas próximas da seleção, Ricardinho e Bernardinho travaram, exaltados, o seguinte diálogo na frente da equipe:

– O prêmio do jogador é dos jogadores. São eles que passam a bola, eles que entram em jogo.

– Isso não é o combinado. Como você pode decidir isso e não me falar nada?
LÍDER
Conhecido pela personalidade forte, Ricardinho negocia os prêmios do time

– E quando você vai dar suas palestras, você me fala alguma coisa? Quando vai gravar comercial, você divide com a gente?

De acordo com as mesmas pessoas ouvidas por ÉPOCA, Ricardinho já havia se queixado com companheiros de equipe porque Bernardinho, garoto-propaganda de um curso universitário, de um desodorante, de uma bebida à base de soja e de calçados esportivos, estaria faturando com a imagem da seleção sem que os jogadores recebessem um porcentual. O levantador não se conformaria também com o fato de a comissão técnica, ao contrário dos jogadores, receber salário e ainda levar parte do dinheiro das premiações. Capitão da equipe, Ricardinho preparava sua próxima ofensiva: o grupo não iria dividir o dinheiro do Pan com a comissão técnica. Bernardinho soube do plano e teria dito: “Isso se ele estiver no Pan”. O treinador decidiu cortar sua estrela e promoveu a titular o eterno reserva Marcelinho. Bruno, filho de Bernardinho, foi chamado para a reserva. Levantador de talento genuíno, Bruno nada tinha a ver com a confusão e foi injustamente vaiado pelo público do Maracanãzinho no primeiro jogo da seleção no Pan. “É normal, tenho de me acostumar”, disse o jogador de 21 anos, que na seleção usa o mesmo número 1 que o pai vestia nos tempos de jogador. Na partida seguinte, Bruno foi aplaudido.

Procurados por ÉPOCA, nem Ricardinho nem Bernardinho quiseram falar. O jogador, conhecido pelo temperamento considerado “difícil”, já deu entrevistas dizendo que “foi traído”. Ele esperava que os jogadores ficassem do seu lado. O caso é o maior teste enfrentado pela “família Bernardinho”, um grupo até então notório pela união. Como as boas famílias brigam, mas não se separam, espera-se que o caso não afete a preparação para os Jogos de Pequim.
Fotos: Moacyr Lopes Junior/Folha Imagem e Toru Hanai/Reuters

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Pesar

Lamento com muito sofrimento as mortes ocorridas em 17/07/2007. Que Deus abençoe os parentes das vitimas.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

BLOG DA ADRIANA ITABIRANO: Cirurgia metabólica do Diabete II

BLOG DA ADRIANA ITABIRANO: Cirurgia metabólica do Diabete IICirurgia metabólica do Diabete II

Cirurgia metabólica do Diabete II

Cirurgia metabólica do Diabete II
Cirurgia da redução gástrica com desvio (Fobi/capella) para diabete melitos II,IMC acima de 30 kg/m²


Recentemente, em março de 2007, o Dr. Cláudio Mottin esteve participando de reunião de especialistas da maioria das universidades do mundo e associações de especialistas da área de obesidade e cirurgia do diabetes quando foi definido o 1º Consenso sobre cirurgia do diabete.

Neste consenso foi aprovada a cirurgia em condições especiais e rigorosas de avaliação e controles dos pacientes operados que deverão ser acompanhados criteriosamente a curto, médio e longo prazo.

Foi reconhecido por todos também que algumas cirurgias tem efeito de remissão quase completa da doença, em torno de 90%. Uma das cirurgias aprovada em caráter quase unânime foi By-Pass (cirurgia de redução com desvio intestinal) cuja realização está aprovada em protocolo controlado no C.O.M. HSL PUCRS.

este é o endereço do site em que peguei esta informação! O site é bacana, vale muito a pena! Anotem aí: Cirurgia metabólica do Diabete II

EM JUIZ DE FORA

Gente, no 8ª andar do SUS existe um grupo muito legal de obesos. Lá, temos várias informações e aprendemos tudo sobre as cirurgias de obesidade com a médica Arise Galil, que é a responsável pelo SCHDO, que é o serviço que atende os obesos e diabéticos.
Vale a pena conferir!!!

COPIEI DO SITE http://www.centrodaobesidademorbida.com.br/COM/Faq/Faq.aspx

A banda que sofreu erosão pode ser substituída após a remoção?
Sim, entretanto a chance da banda romper novamente é alta conforme observado em reintervenções cirúrgicas.
A cirurgia como uma ferramenta no tratamento da obesidade.
Hoje a cirurgia constitui o único procedimento comprovadamente efetivo no tratamento da obesidade mórbida ou extrema com co-morbidades. Os pacientes obesos geralmente já tentaram inúmeros tratamentos para a sua doença e até já conseguiram emagrecer e atingir seu peso-saúde, porém acabam recuperando todo o peso emagrecido, chegando a patamares de peso ainda mais altos do que os anteriores. Todos os obesos compartilham o fracasso terapêutico e a frustração quanto aos diversos tipos de tratamento especialmente no que se refere à manutenção do peso perdido a longo prazo. Ainda em busca da ?solução mágica?, acreditam que a cirurgia será a salvação de todos seus problemas e o cirurgião é visto como um ?deus?. O paciente precisa se conscientizar que a cirurgia é, sem dúvida, o melhor instrumento para o tratamento da obesidade mórbida. O resultado, contudo, dependerá de como cada paciente operado utilizará esta ferramenta, este instrumento. O emagrecer saudável depende da adesão à dieta, do uso regular de vitaminas quando indicado, de um programa de atividade física continuada. A equipe orienta, mas que faz ou não é o paciente. OS RESULTADOS DEPENDEM DO COMPORTAMENTO DO PACIENTE NO PÓS-OPERATÓRIO. Nossa equipe está preparada para auxiliar sempre que houver necessidade, basta que haja interesse e procura do paciente.
A cirurgia de obesidade resolve o diabetes tipo 2?
Sim, dependendo do tipo de cirurgia resolve em 90% dos casos. A cirurgia é dolorida?
A dor é uma sensação subjetiva (pessoal e individual) e depende das experiências prévias de dores de cada um. Alguns pacientes relatam que o procedimento foi muito dolorido e outros que não sentiram nada. Cada um tem um nível de percepção de dor e os analgésicos existem e são utilizados para que o paciente não sofra com o desconforto pós-operatório.
A cirurgia sempre resolve as doenças relacionadas à obesidade ?
Não, nem sempre, mas em muitas vezes e quando não resolve atenua. As dores articulares geralmente se resolvem. No caso das dislipidemias, e principalmente do diabetes há uma melhora metabólica importante com a perda de peso e com as alterações hormonais que os desvios intestinais fazem, deixando o indivíduo na mesma categoria de risco genético da população da sua mesma faixa etária e racial, ou seja, ele terá hipertensão e dislipidemia se tiver predisposição familiar para isto e não mais por ser um obeso. Sem contar a redução na quantidade dos medicamentos necessários após a cirurgia e o fator econômico disto. A doença mais difícil de se obter resolução total e que acaba retornando é a hipertensão arterial.
A importância do seguimento pós-operatório no sucesso terapêutico.
Após a cirurgia, tendo alta hospitalar, o paciente devera obedecer rigorosamente as instruções médicas e nutricionais quanto a sua alimentação e manter um acompanhamento a longo prazo. Devido a grande importância da manutenção do tratamento, já que a obesidade é uma doença crônica, foi desenvovido pelo C.O.M. um programa de Workshop nutricional com o objetivo de controlar as necessidades nutricionais pós-operatórias e com a finalidade de reeducar o paciente definitivamente quanto à sua alimentação. O acompanhamento nutricional, clínico, psicológico e cirúrgico é que vai garantir os melhores resultados finais, principalmente quando assumido pelo próprio paciente, que deve conhecer muito bem o seu processo nutricional para fazer as escolhas dos nutrientes com qualidade e quantidade adequadas diariamente. É importante lembrar que este acompanhamento e tratamento de alterações nutricionais e clínicas que podem surgir evita que o paciente fique doente e até tenha risco no pós-operatório.
A obesidade é psicológica?
A obesidade não é uma doença de causa psicológica. Os problemas psicológicos estão presentes muitas vezes. Alguns já os tem e não dependem de oportunidade e algumas vezes ocorrem devido ao rótulo de guloso e preguiçoso que o obeso carrega. A obesidade, longe de ser uma fraqueza de caráter, é uma doença que afeta o homem nos seus aspectos físico, psíquico e social. Se faz necessária portanto uma intervenção médica e multidisciplinar no tratamento da obesidade. As doenças psiquiátricas são geralmente em média de duas a três vezes mais frequentes nas pessoas com obesidade mórbida.
Com que frequência os pacientes devem se alimentar no pós-operatório?
É recomendado que o paciente coma pequenas quantidades de alimento pelo menos quatro a cinco vezes por dia (de 2/2 hs ou até 3/3 hs) durante os primeiros seis meses . Após seis meses, três a quatro refeições por dia (3/3 a 4/4 hs) em intervalos regulares são necessárias para evitar episódios de hipoglicemia. A ingesta de líquidos deve ser realizada em intervalos frequentes entre as refeições.
Com que frequência se tem problemas com anel?
Erosão de anel tem sido documentada em menos de 2% dos pacientes. Este é um problema tratável. Raremente é necessária uma intervenção cirúrgica para a remoção de um anel que rompeu. Algumas vezes ela pode ficar "apertada" demais, e necessitar de dilatação ou até remoção. Outras vezes ela "alarga" ou abrindo, sendo necessário reinstalar. Importante lembrar que os pacientes que conseguem numa boa reeducação alimentar nem necessitam mais do anel.
Como as cirurgias funcionam?
Algumas restringem a entrada dos alimentos, outras impedem grande parte da absorção dos alimentos, outras são mistas e fazem os dois efeitos acima e todas resolvem ou controlam, na maioria das vezes, as doenças associadas. Elas também tem o efeito hormonal que modernamente é conhecida e que causa, na maioria dos pacientes, diminuição da fome e 90% de cura ou melhora do diabete II. Como diferenciar uma hipoglicemia de uma síndrome de dumping?
O dumping ocorre geralmente após ou durante a alimentação, enquanto a hipoglicemia usualmente ocorre entre as refeições ou devido a omissão de uma das refeições.


Como é a cirurgia de Fobi-Capella?
Esta é uma técnica mista, ou seja, restringe a ingesta e causa leve disabsorção alimentar, ou seja um desvio intestinal menor e este desvio é responsável por alteração hormonais que diminuem a fome e cura ou melhora o diabete II, em média 90% dos casos. Ela é uma das cirurgias mais feitas no nosso Serviço, no Brasil e no mundo, principalmente nos EUA. A maior parte do estômago fica com a função de só produzir muco digestivo e não digere mais alimentos ao ser separada e suturada mecanicamente (grampeada). Esta técnica está entre as que proporcionam melhores resultados e consiste em uma gastroplastia vertical com anel, ou seja, construção de uma bolsa gástrica pequena de aproximadamente 30 a 50 ml para receber os alimentos, envolta por um anel flexível de silicone que funciona como um funil ou ampulheta limitando a velocidade de passagem do alimento. O novo estômago é ligado a uma porção mais abaixo do intestino delgado (derivação gastro-intestinal), desviando o alimento do seu trânsito habitual e diminuindo a absorção de substâncias. Após um ano pode promover uma perda aproximada de 35-45% do peso inicial do tratamento (cerca de 70-80% do excesso de peso) com a adesão do paciente aos hábitos saudáveis. É a cirurgia de escolha atualmente para o tratamento da obesidade mórbida (padrão-ouro) e também é usada no diabete II e considerada uma cirurgia metabólica.





Como é a cirurgia de Mason?
É uma cirurgia restritiva, ou seja, o volume que o paciente ingere na refeição vai depender da consistência do alimento, quanto mais sólido, menor a quantidade. É realizado um grampeamento na entrada do estômago, com a formação de uma ante-câmara que limita a ingesta alimentar. A saída é reforçada por uma banda sintética, que dificulta a passagem de comida. Promove menor perda de peso que as outras técnicas, mas é um procedimento mais simples, cujos resultados dependem mais da colaboração e disciplina do paciente, devendo ser utilizada apenas em casos muito especiais e selecionados.Também é chamada de gastroplastia vertical com bandagem. Atualmente é bem menos usada e tende a ser substituída por uma outra com melhores resultados a Sleeve gastrectomia (gastrectomia em manga) o que nós usamos em casos especiais.

Como é a cirurgia de Scopinaro?
Nesta cirurgia a redução do estômago é menor, mas a parte reduzida é retirada do corpo do paciente. Nessa operação quase todo o intestino delgado (inicial, onde são absorvidos a maior parte dos nutrientes, vitaminas, ferro) é excluído da passagem alimentar, e a ligação com o estômago é mais próxima do intestino grosso. É uma técnica disabsortiva, ou seja, a comida passa do estômago praticamente direto para o intestino grosso reduzindo a absorção de nutrientes e provocando a perda de peso. Causa mais desnutrição e risco de fezes diarreicas e muito mal cheirosas. Nós usamos em casos especiais.

Como é a cirurgia de Switch Duodenal?
É muito parecida com a Scopinaro e também usamos em casos especiais. Como é a dieta logo após a cirurgia?
Por quatro semanas após a cirurgia da obesidade o paciente não pode comer sólidos. Recebe orientações para seguir uma dieta líquida nos primeiros dias e após pastosa. ALIMENTOS PROIBIDOS nesta fase: bebidas alcóolicas, bebidas gaseificadas (refrigerantes e água mineral com gás), leite condensado, doces, açúcar em grande concentração, sorvetes, alimentos pastosos, sólidos e fibrosos. O paciente deverá atingir um volume de líquidos de 1500ml/dia ou mais para garantir uma boa hidratação. Pode mascar chiclés diet e comer balas diet neste período. Após 30 dias de pós-operatório é que os alimentos sólidos são liberados pela nutrição, sempre com o cuidado de MASTIGAR BEM cada porção.
Como é escolhido o procedimento que será feito?
Geralmente o procedimento é escolhido considerando-se inúmeras variáveis, como IMC inicial, idade do paciente (expectativa de vida x % de perda excesso de peso necessária) , co-morbidades associadas, risco cirúrgico, necessidade de reintervenção futura ou não, maior ou menor reversibilidade (todas são reversíveis). A escolha se dá por um consenso da equipe com a aceitação ou não final do paciente após as devidas explicações sobre os procedimentos disponíveis que fazemos (autorizados pelo Ministério da Saúde e pelo Conselho Federal de Medicina e reconhecidos mundialmente como bem testados e com resultados conhecidos). Cada técnica é adequada ao perfil e às expectativas do paciente. Quem gosta muito de doces ou é "beliscador" geralmente não se dá bem com a banda porque os alimentos pastosos deslizam sem dificuldade pelo anel e a pessoa engorda. Quem tem um comportamento compulsivo também não se adapta com a banda e tem dificuldades com a técnica de Capella, pois a restrição de volume lhe causa grande desconforto e vômitos frequentes. Quem é comedor de carbohidratos tem mais resultados com as cirurgias disabsortivas.
Como funciona a Banda Gástrica?
A banda gástrica é uma prótese de silicone ajustável que tem um balão insuflável por dentro, semelhante a um manguito de verificar a pressão arterial. Quando colocada em volta do estômago, na parte superior, forma um anel (cinta) que o aperta e lhe dá o formato de uma ampulheta (novo estômago com menos capacidade), e a medida que este anel é insuflado ou desinsuflado, controla a velocidade da passagem do alimento da parte superior para a inferior do estômago. A cirurgia é feita por videolaparoscopia. Não há cortes no estômago. O grau de dificuldade da passagem do alimento pode ser regulado à nível ambulatorial, por um dispositivo que fica sob a pele do abdômen. É uma técnica restritiva e pode levar a uma perda de peso de até 20 a 30% do peso inicial e depende muito da cooperação do paciente. Algumas complicações da cirurgia da banda são: lesão do baço, lesão do esôfago, refluxo gastro-esofágico, vômitos persistentes, deslocamento ou erosão da banda, falha no sistema de ajuste da banda e falha na perda de peso. Tem pouco efeito hormonal e nós usamos em casos especiais.

Como funciona o Balão Intragástrico?
O balão é uma prótese de silicone preenchida com líquido, de aproximadamente 500 ml, introduzida dentro do estômago através de endoscopia digestiva alta, sob sedação ou anestesia geral superficial. O balão condiciona o paciente à redução da ingestão alimentar. Sua função é ocupar espaço, diminuir o apetite e produzir sensação de saciedade precoce. Pode ficar por até seis meses no estômago, quando é retirado também por endoscopia. Neste período o paciente deve fazer dieta e acompanhamento psicológico visando uma reeducação alimentar e comportamental, para que não reengorde após a retirada do balão. A perspectiva de perda de peso é bem menor do que com a cirurgia, por isso tem sua indicação apenas em determinados casos, como no preparo pré-operatório de obesos muito severos, ajudando o paciente a emagrecer antes da cirurgia, diminuindo assim o risco cirúrgico.
O Balão intragástrico ( Bioenterics Intragastric Balloon - BIB®) por ocupar espaço dá ao paciente a sensação de estar "cheio". O paciente tem a sensação de que está satisfeito e sem fome. Somando o volume final de alimentos ingeridos durante o dia pode-se dizer que corresponderá a um pequeno percentual do seu habitual e assim perderá peso. Tem o inconveniente de que se o paciente usar líquidos em vez de alimentos sólidos, poderá tomá-los em grande quantidade e ser forem hipercalóricos, a perda de peso não será a esperada. É uma técnica que deve ser usada em pacientes especiais, escolhidos com critério, disciplinados e cooperativos. É usado em casos selecionados, principalmente em IMC mais baixos e em muito altos com grande risco cirúrgico. Não tem efeito hormonal e nenhum convênio ou SUS, até o momento, cobre, somente particular.
Como posso tratar a obesidade?
O tratamento da obesidade consiste em uma associação de medidas que geram uma modificação permanente do estilo de vida do paciente, e dependendo do grau de obesidade vamos aplicando estratégias de tratamento mais avançadas sem excluir as etapas iniciais de DIETA e ATIVIDADE FÍSICA regulares. Isso não significa que para fazer uma cirurgia o paciente já tenha que ter tentado antes emagrecer com um balão intra-gástrico, por exemplo, mas que preencha os passos de tratamento adequado.

NÍVEIS DE TRATAMENTO

I- Dieta
Reeducação alimentar
Apoio psicológico
Atividade física

II- Os acima + remédios

III- Do I + Balão intragástricose for indicado

IV- + Cirurgias (modificam o corpo)=
Restritivas
Disabsortivas
Mistas
Como saber se sou candidato ao Balão Intragástrico?
Geralmente os pacientes que colocam o balão são os que possuem IMC menor que 30 ou 35 com ou sem co-morbidades associadas que não obtiveram sucesso no tratamento clínico, ou que apresentam contra-indicações clínicas para a cirurgia ou que não aceitam a cirurgia como tratamento da obesidade mórbida. Preparo e seleção de pacientes com IMC maior que 50 (superobesidade) para cirurgia que tenha restrição gástrica tem sido uma das maiores indicações do balão (BIB teste). A maior indicação atual do uso do balão é a perda de peso em pacientes obesos severos no pré-operatório para redução do risco anestésico para a realização de outras cirurgias, como por exemplo, ortopédicas, cirurgias cardiovasculares, hérnias e cirurgias bariátricas principalmente.
Como saber se sou obeso?
Existem várias maneiras de se diagnosticar a obesidade. Podemos estabelecer basicamente dois tipos de diagnósticos: um quantitativo referente à massa de tecido adiposo (gordura), e um qualitativo, referente à distribuição desta gordura corporal (presença de adiposidade visceral/abdominal). Na prática, o cálculo do Índice de Massa Corpórea (IMC) é ainda o método quantitativo utilizado como padrão de medida internacional, por ser simples e rápido, porém não difere massa gorda de magra, nem a gordura central da periférica. Em crianças, o IMC deve ser ajustado para a idade e altura, em tabelas especiais.
A medida da cintura é um método simples e prático de diagnosticar a obesidade central (andróide), que acarreta maior risco cardiovascular. Para homens a cintura deve ser menor do que 95 cm e para mulheres menor do que 80 cm. Outros métodos como a bioimpedância, tomografia computadorizada ou ressonância magnética abdominal também podem ser utilizados para diagnóstico da obesidade mas apresentam vários problemas para serem usados (preço, não existem em todos os lugares, principalmente os pacientes não cabem nestes aparelhos).
Obeso mórbido é o indivíduo que tem IMC maior do que 35 quilos/m2 com co-morbidades (doenças associadas) ou maior do que 40 quilos/m2 . Também é obeso mórbido aquele indivíduo que apresenta mais do que 45 kg acima do peso ideal ou normal. Recentemente a doença vem sendo chamada de obesidade grau 3. O termo mórbido significa que causa doença, o que soa muito grave e é muito grave de fato.

IMC kg/m² Classificação da Obesidade
≤ 19,9 Magro
20-24,9 Normal
25-29,9 Sobrepeso
30-39,9 Obesidade
≥ 40 Obesidade Mórbida


Para saber seu IMC divida seu peso pelo quadrado de sua altura.



Como vou saber se o anel rompeu?
Alguns pacientes nem irão notar a abertura ou rompimento do anel. Outros têm um período de vômitos e emagrecimento seguido de mais facilidade para ingerir maiores quantidades de alimento com ganho de peso. A melhor forma de diagnosticar a ruptura do anel é com endoscopia digestiva alta. É comum a queda de cabelo?
Sim . O cabelo é um produto da síntese proteica. Sempre que você perde peso de forma rápida pode apresentar queda de cabelo. Interessantemente, alguns pacientes não apresentam queda de cabelo. Este é um problema temporário, geralmente mais intenso durante o terceiro até o décimo primeiro mês após a cirurgia, ou seja, o período da perda de peso rápida. Então isto volta ao normal e os fios que cairam voltam a crescer.
É importante uma avaliação pré-operatória completa e detalhada por uma equipe multidiciplinar de fato?
Além da seleção dos pacientes ser baseada em indicações e contra-indicações médicas, todos serão detalhadamente investigados por uma equipe multidisciplinar composta por endocrinologistas, nutricionistas, psiquiatras ou psicólogo, cirurgiões bariátricos, cardiologistas, gastroenterologista, enfermeira, fisioterapeuta, anestesistas e se necessario, ortopedista e pneumologista. O objetivo de cada profissional é detectar e tratar no pré-operatório problemas metabólicos, psicológicos, e detectar hábitos alimentares incorretos para prepara-lo para as modificacoes exigidas em seu pós operatorio. Todos da equipe devem reforçar o fato de que o paciente participará ativamente no tratamento e que sua colaboração irá refletir no resultado final da perda e manutenção do peso. A equipe tem papel fundamental também, além de diminuir o risco cirúrgico e pós-operatório imediato, na seleção dos indivíduos, permitindo a realização do procedimento apenas nos pacientes já clínica e psicologicamente preparados. Alguns necessitm esperar um pouco para ficarem adequadamente preparados e com risco mais baixo. Após isto tendo respondido uma "sabatina" e fazer seu consentimento informado na presença de um familiar, estará pronto. Também existe um trabalho constante de reeducar o paciente quanto aos seus hábitos alimentares e o estilo de vida.
Estas cirurgias necessitam de transfusões de sangue?
Geralmente não, mas como em qualquer cirurgia existe uma chance de necessitar uma transfusão durante a evolução, se ocorrer um sangramento mais intenso.
Existe um limite de idade?
Não existe um consenso em relação a isto. Cada vez mais estão mais amplos os critérios de inclusão nas cirurgias bariátricas. Cada caso é avaliado em isolado como sendo único, e a idade não é mais um fator limitante para a cirurgia, em qualquer um dos extremos. O que vai determinar a indicação do tratamento é a qualidade de vida da pessoa no momento e os riscos e benefícios de submetê-la a um tratamento específico. Nos casos de cirurgia na adolescência se faz necessária a maturidade e compreensão das mudanças que vão ocorrer com o tratamento, o que nem sempre é possível nesta faixa etária, tornando o procedimento neste grupo mais controverso. Quanto aos pacientes mais idosos, o que mais importa é seu estado atual de saúde, condições de se submeter ao procedimento e vantagens da perda de peso a longo prazo, bem como a quantidade de peso que o indivíduo necessita perder, o que irá nos guiar na escolha do melhor tratamento . Somos extremamente criteriosos e evitamos ao máximo operar até mesmo adolescentes. O COM está apto a oferecer inúmeros tratamentos clínicos para a obesidade e reserva a cirurgia para casos realmente extremos e necessários.
Existe algo que eu possa fazer para previnir a facidez da pele após a perda de peso?
Exercícios podem ajudar, mas se a quantidade de peso perdida for muito grande, maior será seu excesso de pele e portanto sua flacidez.
Existe algum alimento que não pode ser ingerido após a cirurgia da obesidade?
Na realidade não. Os pacientes têm algumas intolerâncias alimentares que variam muito de indivíduo para indivíduo. Se tentar algo que não cai bem, deve deixar de ingerir e tentar novamente alguns meses após. Vegetais, frutas e carnes não trituradas devem ser evitadas nas primeiras seis semanas, pois as suturas ainda estão em processo de cicatrização.
Existe alguma coisa que eu possa fazer para previnir ou minimizar a queda de cabelo?
Tente aumentar a ingesta de proteínas e suplementação de zinco e uso regular do complexo vitamínico.
Existe alguma coisa que posso fazer para melhorar a aparência da cicatriz?
Deixe o micropore sobre sua incisão durante o maior tempo possível. Importante salientar que os fenômenos que envolvem a formação da cicatriz são biológicos e individuais. Quem tem propenção a cicatriz hipertrófica ou quelóide, dificilmente poderá ser evitado. O obeso de forma geral tem propenção maior a cicatriz hipertrófica e na maioria das vezes a pesar de ficarem longas elas adquirem a cor da pele com tempo e aparecem menor. Importante salientar também que a cicatriz deve ser protegida do sol nos primeiro 6 meses.

Existe cura?
Não, obesidade é uma doença crônica incurável, existe apenas controle da doença. Como toda doença crônica, se o tratamento for interrompido, e o acompanhamento deixar de ser realizado, os sinais e sintomas vão voltar. No caso da obesidade, o peso vai aumentar.
Existem casos de pacientes que não perderam peso após cirurgia da obesidade?
Existem casos de pacientes que não perdem peso suficiente para atingir o IMC normal e casos de pacientes que perdem peso com a cirurgia e depois recuperam muitos dos quilos emagrecidos. A cirurgia em si não é uma garantia de perda de peso e sim as condutas do paciente no pós-operatório associadas à ferramenta cirúrgica.
Existem cuidados especias se eu engravidar após a cirurgia?
É recomendado além do pré-natal com o gineco-obstetra, o acompanhamento com a sua equipe médica, para melhor reposição das vitaminas. Quanto à amamentação ela é também é totalmente possível e inalterada pela cirurgia bariátrica.
Existem pacientes insatisfeitos com a cirurgia da obesidade?
Sim, mas são poucos. Acreditamos que são aqueles em que a cirurgia não foi bem indicada, ou seja, não houve uma avaliação pré-operatória completa do indivíduo, sendo que o mesmo não estava preparado para o procedimento realizado, ou os que sofreram e/ou, infelizmente, sofrem as complicações previsíveis e pertinentes ao procedimento cirúrgico.
Há cirurgias sem anel?
Sim, dependendo do perfil do paciente e do que ocorre no transoperatório Mesmo com outros problemas de saúde como diabete, pressão alta, eu posso fazer a cirurgia?
Com uma avaliação clínica e cardiológica pré-operatória completa as co-morbidades tratadas e bem compensadas não contra-indicam a cirurgia e sim fazem parte, junto com o IMC, das indicações cirúrgicas.
Não é perigoso perder peso tão rapidamente?
Geralmente não. Durante a fase de perda de peso os pacientes devem realizar exames de sangue periodicamente para monitorar seu estado nutricional e sua bioquímica. Nesta fase geralmente se suplementa vitaminas aos operados e se necessário também proteínas além da dieta.
O centro oferece outros serviços de cirurgia geral?
Sim. Nós fizemos certas cirurgias gerais além de cirurgia da obesidade. Cirurgias de tireóide, biópsias, correções de hérnias, cirurgias de estômago e esôfago, vesícula, apêndice, para citar algumas.
O estômago pode esticar/alargar?
Sim, mas não significativamente, exceto se o paciente abusar constantemente na dieta ou vomitar muito frequentemente.
O fisioterapeuta ajuda a sair da cama?
Sim. É muito importante os familiares e o paciente também O que acontece com o estômago que é isolado?
Ele não recebe mai alimentos mas fica conectado ao intestino e continua a produzir muco digestivo para a digestão dos alimentos que entram na outra parte pequena.
O que acontece se eu não tomar as vitaminas?
Você pode desenvolver defeciências de vitaminas e minerais múltiplas com suas múltiplas complicações. Estas incluem alterações neurológicas, e anormalidades na pele, muitas vezes de difícil diagnóstico e necessitam de tempo para correção. Suplementos de vitaminas, cálcio e ferro devem ser tomados por um longo período pós-operatório e em alguns casos até por toda a vida.
O que devo comer após a cirurgia?
A maioria dos pacientes pode comer qualquer coisa, apenas lembrando que deve mastigar, mastigar, mastigar. Alguns pacientes não podem tolerar certos alimentos que ingeriam antes da cirurgia. Cada indivíduo é diferente, único. É recomendado que pacientes fiquem em dieta branda nas primeiras seis semanas. LEMBRE: MASTIGAR, MASTIGAR, MASTIGAR.
O que é hipoglicemia? Quais são os sinais e sintomas de hipoglicemia?
É quando a taxa de glicose (açúcar) no sangue está baixa, causando sinais e sintomas que aliviam com a alimentação.
Aceleração dos batimentos do coração, escurecimento da visão, suador, mãos úmidas e pegajosas e uma sensação de enjôo. Os sintomas podem vir isolados ou associados.
O que é o ataque hipoglicêmico que alguns pacientes reclamam após a cirurgia bariátrica?
É muito semelhante ao dumping. A pessoa experiementa a sensação de fraqueza, náuseas, tremores, sudorese e mãos pegajosas e úmidas. O paciente pode experiementar um batimento cardíaco rápido e forte. Entretanto, as cólicas e a urgência de ter um movimento intestinal não são parte da reação. O ataque geralmente ocorre entre as refeições e é devido à ingesta inadequada de alimentos ou a um longo intervalo entre as refeições. O melhor tratamento é a prevenção pela ingesta de uma dieta balanceada em intervalos regulares.


O que é o Dumping?
O dumping é uma complicação frequente do bypass gástrico, mas na realidade é um efeito colateral do procedimento. As nutricionistas torcem para que os pacientes tenham o dumping!!! O dumping ocorre em alguns pacientes quando ingerem muito açúcar refinado ou alimentos muito gordurosos. Os sintomas de aceleração dos batimentos cardíacos, náuseas, tremores e sensação de fraqueza ou desmaio, algumas vezes seguida de diarréia. Alguns pacientes relatam uma sensação de morte eminente! É claro que ninguém gosta de sentir estes sintomas! Mesmo os que amam os doces! Isto faz com que os pacientes comedores de doces se mantenham afastados dos mesmos, o que lhes auxilia nos seus esforços pós-operatórios para perda de peso.



O que é obesidade e obesidade mórbida?
Obesidade é uma DOENÇA metabólica crônica incurável mas com controle, de origem genética e desencadeada por múltiplos fatores.

Provavelmente a exposição dos indivíduos com uma genética favorável a um consumo de calorias excessivo e ao sedentarismo (ambiente também favorável) seja o principal fator desencadeante. É uma doença mundial de prevalência crescente e que adquiriu proporções epidêmicas, sendo atualmente um problema de saúde pública.

Os pacientes obesos e com obesidade grave têm um risco aumentado em 50 a 100% de inúmeras doenças crônicas e um aumento expressivo da mortalidade (2,5 vezes em relação a pacientes não obesos e 4,5% anuais nos diabéticos II), além de uma pior qualidade de vida.

A obesidade mórbida é uma denominação usada para alertar as pessoas para um problema sério e para único tratamento que oferece, atualmente, controle e peso baixo a longo prazo para mais de 80% dos pacientes.
O que é uma técnica disabsortiva?
É uma técnica que permite o paciente comer, mas diminui a absorção dos nutrientes, permitindo que emagreça. Também são em geral bem sucedidas, permitindo um emagrecimento médio de até 35 - 40% do peso inicial (75 - 85% de excesso de peso) e depende dos hábitos e individualidades de cada um. Ela necessita um controle mais rígido quanto a déficit de vitaminas e minerais e distúrbios metabólicos e comum, geralmente, fezes moles e muito mal cheirosas. Não são as cirurgias de primeira escolha, porém quando indicadas e com um bom acompanhamento pós-operatório o paciente geralmente evolui bem. São conhecidas pelo desvio de vários metros de intestino delgado, que são deixados de lado. Scopinaro é um exemplo de cirurgia disabsortiva.




O que fazer em caso de hipoglicemia?
Encontrar um local para sentar ou deitar. Comer uma refeição normal assim que possível após o ataque hipoglicêmico, evitandograndes quantidades de açúcar refinado, pois podem aumentar ainda mais rápido a secreção da insulina. Preferir sucos, leite, carbohidratos complexos.
O que me impediria de fazer a cirurgia?
A falta de apoio familiar e a falta de entendimento e de preparo pessoal para se adaptar ao novo modo de se alimentar e de viver com procedimento. A falta do entendimento das consequências benéficas, de como obtê-las e mantê-las e dos para efeitos é muito importante. Geralmente a cirurgia só é vetada se os riscos do procedimento superam os benefícios do tratamento.
Psicose, comportamento suicida, bulimia, dependência de drogas, doença clínica associada severa que aumente o rico do procedimento cirúrgico também podem excluir o paciente do programa de cirurgia bariátrica. Mas cada caso é avaliado e discutido em equipe como único e individual na sua indicação ou exclusão cirúrgica, visando sempre o benefício do paciente e minimizar os riscos do mesmo. É importante salientar que a presença de um quadro psiquiátrico antes da cirurgia não deve ser encarado como uma contra-indicação absoluta, já que o procedimento pode ser a diferença entre oferecer uma melhor qualidade de vida ou esperar o surgimento de uma complicação potencialmente letal. A própria obesidade já é potencialmente letal pelas patologias frequentemente a ela associadas. Se contra-indica a cirurgia quando o transtorno psiquiátrico interfere na compreensão do tratamento.
O que tenho que fazer quando tiver dumping?
Sentar ou deitar. A sensação de aceleração dos batimentos cardíacos, mãos úmidas, pegajosas, suador, tremores, ou urgência em usar o banheiro podem ocorrer de maneira isolada ou em combinação, podendo ser leves ou mais intensos, dependendo do que foi ingerido. Isto geralmente passa em menos de trinta minutos.
Anote o que você acabou de beber ou comer. Após alguns episódios de dumping o paciente se torna capaz de reconhecer que alimentos e bebidas deve evitar. Não insita nesses alimentos!!!
O que vai acontecer se eu comer muito?
Vai ocorrer regurgitação, refluxo do alimento do estômago de volta para a boca. Isto pode ser previsto pelo paciente quando ele começa a sentir-se cheio. É neste momento, quando começa a se sentir cheio, que ele deve parar de comer.
Onde funciona o COM?
O COM atende particular e convênios:
- Centro Clínico do HSL da PUCRS- Av. Ipiranga 6690 salas 302 e 309
- O atendimentos aos pacientes SUS, ocorre sextas-feiras no ambulatorio 216 do Hospital São Lucas da PUCRS.
Onde os cirurgiões do COM treinaram?
Os cirurgiões do COM treinaram no grupo do Professor Garridoi
Pacientes de outros estados necessitam retornar para reconsultas no COM?
Seria ideal reconsultar com a equipe do COM pelo menos uma vez por ano. Se isto for realmente impossível, recomendamos invariavelmente que o seguimento seja feito com um médico em sua cidade. Solicitamos que todos os pacientes tenham um médico com quem possamos manter contato e coordenar o tratamento. Costumamos receber os exames dos pacientes distantes mensalmente por FAX ou e-mail. Após verificá-los, enviamos receitas, fazemos contatos telefônicos quando necessário e ajustes de medicamentos. Também mantemos o mesmo procedimento nas intercorrências.
Podem ser feitos outros procedimentos cirúrgicos ao mesmo tempo da cirurgia bariátrica?
Sim. Uma colecistectomia (retirada da vesícula), histerectomia (retirada do útero), ligadura tubária, remoção de ovários, reparo de hérnia hiatal, ventral and umbilical são alguns dos procedimentos que podem ser realizados simultaneamente. Cirurgias adicionais aumentam o tempo cirúrgico e o risco da operação.
Por que alguns pacientes apresentam um grande avental de pele e outros não?
Isto depende de quanto peso o indivíduo perdeu, o quão elástica é sua pele, qual sua idade, e há quanto tempo esteve com excesso de peso.

Por que alguns pacientes não conseguem comer e beber ao mesmo tempo?
A prática torna TUDO isto possível, mas não é recomendado, pois aumenta as chances de refluxo, vômitos e mal-estar.

Por que é usado o anel?
O anel controla o esvaziamento da bolsa gástrica e auxilia a manter a perda de peso, garantindo geralmente com isso uma maior perda de peso no total. Nós, geralmente, usamos o anel porém há muitas pessoas que após uma boa reeducação alimentar não necessitam dele. Nós, em alguns casos, não usamos o anel e os resultados também são bons.
Por que tenho que participar obrigatoriamente de uma reunião dos pacientes do C.O.M. antes de realizar a cirurgia?
Para aprender mais sobre o procedimento cirúrgico e para converser com pessoas que já realizaram a operação sobre as suas experiências em cada etapa do processo, como foi a recuperação, como fica a fome e a compulsão alimentar, como é a dor... As descrições com os sentimentos e as imagens funcionam melhor do que ler milhões de palavras. Isto faz de você um paciente mais informado e facilita o seu cuidado. É aconselhável que você traga com você seus amigos e familiares também a estas reuniões para que conheçam melhor seu tratamento, entendam e possam colaborar com o sucesso do mesmo.
Posso beber bebidas alcoólicas ou fumar após a cirurgia?
Não recomendamos que você faça isto. Entretanto, se sabe que um cálice de vinho ao dia pode não ser tão prejudicial. Não existem trabalhos relacionando tabagismo com cirurgia da obesidade. Se sabe que o tabagismo diminui a absorsão de inúmeros nutrientes também, sem contar com os demais malefícios do tabaco.
Posso engordar mesmo após realizar a cirurgia bariátrica?
Sim. A cirurgia não garante ao paciente a perda permanente do peso se um programa alimentar saudável, regular e adequado e modificações do estilo de vida não forem realizadas. Não é garantida a manutenção da perda de peso por toda a vida caso não haja uma adesão do paciente ao tratamento proposto. Os casos raros em que a cirurgia não funciona acontecem com as pessoas que tentam ?enganar? a operação comendo o máximo que aguentam e encontrando motivos para não fazer atividade física.
Posso engravidar após a cirugia? Em quanto tempo?
O ideal é que a paciente esteja com o peso estável e perfeitamente nutrida por pelo menos seis meses para que ocorra uma gestação e isto geralmente ocorre no segundo ano pós-operatório. Engravidar na fase rápida de decréscimo de peso é muito perigoso e aumenta os riscos de aborto e complicações, pois a desnutrição é intensa. Por isso recomenda-se que a paciente espere um ano após a cirurgia para engravidar, pelo menos.
Posso mandar manipular meus medicamentos e vitaminas ou devo comprá-las conforme orientado pela equipe?
Você pode comprá-los em qualquer drogaria ou farmácia, mas tenha certeza de que se a equipe prescreve um medicamento é com embasamento de que é o melhor para o seu caso e trocar por outro manipulado não é garantido que o conteúdo seja o mesmo e portanto o efeito desejado não seja obtido, prejudicando a sua saúde.
Posso realizar minha cirurgia por video?
Todas as técnicas podem ser realizadas por video nas mãos de um cirurgião treinado, porém, em alguns pacientes a cirurgia videolaparoscópica pode ser contra-indicada ou aumentar os riscos.
Posso recuperar o peso que vou perder com a cirurgia?
A cirurgia é uma ferramenta utilizada para controle do seu peso. Se não utilizá-la corretamente, irá recuperar alguns quilos. A equipe lhe ensinará a melhor maneira de usufruir da sua ferramenta.
Posso tomar oito copos de líquidos por dia como é recomendado para as outras pessoas?
Não recomendamos que seja ingerido um número fixo de copos de líquidos por dia e sim a quantidade necessária para matar a sede. Se for necessário beber oito copos ou mais, podem ser ingeridos, mas um pouco de cada vez. Recomendamos beber entre as refeições as quantidades necessárias para matar a sede. Não é aconselhável comer e beber ao mesmo tempo. A maioria dos pacientes aprendem a carregar consigo uma garrafinha de água e bebericar entre as refeições.
Preciso sair da cama e caminhar logo após a cirurgia?
É obrigatório a pesar de alguma dor, pois evita muitas complicações sérias do pós operatório e apressa a recuperação e volta ao normal Quais as complicações mais frequentes do Balão intra-gástrico?Meu organismo pode absorver ou desmanchar o balão?
Desmanchar sim. Absorver não. Como o balão tem um líquido chamado azul de metileno no seu interior, caso ele se rompa, a urina ficará escura, denotando o ocorrido.Outras possíveis complicações são sensação de peso no estômago, sintomas de refluxo gastroesofágico (azia com regurgitação alimentar) com esofagite, eructações fétidas, meteorismo, náuseas persistentes, vômitos, úlcera péptica, desinsulfação expontânea, migração com oclusão intestinal pós-desinsulflação, perfuração gástrica, colonização do balão por fungos, bulimia com distúrbios hidroeletrolíticos.
Quais as complicações mais frequentes no pré, no trans e no pós-operatório imediato?
período pré-operatório as complicações mais frequentes são crises de ansiedade, flutuações do humor ou alergia aos medicamentos pré-anestésicos. No procedimento anestésico é possível que não se consiga entubar o paciente (para ventilar durante a cirurgia) ou que na entubação haja entrada de líquido do estômago para os pulmões, causando uma pneumonia de aspiração grave. Durante a cirurgia podem ocorrer sangramentos, lesões a diversos órgãos ou estruturas, hipotensão, hipertensão, arritmias cardíacas, parada cardíaca, morte. No pós-operatório imediato a dor abdominal é a queixa mais frequente, e por ser a dor uma sensação muito individual, apresenta graus variados de intensidade e formas de evolução, geralmente sendo mais intensa nas primeiras 48 horas após a cirurgia. Náuseas, vômitos, dores nas costas, tonturas, retenção urinária, fezes líquidas também podem ocorrer. O grampeamento do estômago e das costuras intestinais podem se abrir e resultar em infecções ou vazamentos, sendo necessária uma reintervenção de urgência. Coágulos nas pernas ou na pelve podem suceder a cirurgia, podendo se desprender e se encaminhar para os pulmões, causando uma sensação de falta de ar e dor no peito (embolia pulmonar). Existe a possibilidade de necessitar de cuidados intensivos em UTI no pós-operatório, e algumas vezes a reoperação é necessária devido a sangramentos, hérnias, úlceras, abertura dos grampos cirúrgicos, fístulas, obstrução do intestino ou do estômago, infecções, abcessos.Pneumonias também podem ocorrer. Anormalidades na ferida operatória podem ocorrer em 2 a 10% dos casos, podendo ser tratadas facilmente sem dano permanente. Seroma: líquido amarelado ou rosado, acumulado na gordura sob a pele, nem sempre significa infecção e ocorre em até 20% dos casos.
Quais as complicações mais frequentes no pós-operatório tardio?
Algumas vezes os pacientes vomitam bastante após a cirurgia da obesidade, geralmente por erro na velocidade de ingestão e FALTA DE MASTIGAÇÃO adequada, que pode ser resolvido com reeducação do modo de se alimentar e da quantidade a ser ingerida em um período de tempo. As carências nutricionais são muito frequentes em pacientes sem acompanhamento especializado, sem reposição de suplementos adequados.Vitaminas lipossolúveis (vitamina A, D, e E ), cálcio, ferro, vitamina B12 e ácido fólico podem tornar-se insuficientes, levando à defici6encias, osteoporose e anemia. A deficiência de nutrientes pode ser tanto corrigida como previnida. No nosso caso optamos pela PREVENÇÃO.
A depressão pode ocorrer, mas geralmente sua incidência é menor do que na população em geral, desmistificando a idéia de que os operados ficam mais deprimidos após a cirurgia da obesidade. Outra complicação frequente é o desenvolvimento de cálculos biliares (colelitíase) após o emagrecimento. Queda de cabelo, estenose na saída gástrica, erosão da banda, fistula gastro-gástrica, obstrução intestinal, hérnias abdominais, anorexia com excessiva perda de peso, perda de peso inadequada. Ocasionalmente ocorrem problemas com alguns tipos de alimentos, com intolerância, resultando em dumping, diarréia e ataques hipoglicêmicos. Refrigerante contém gás, causando estufamento e mal-estar.
Quais os riscos de morrer devido cirurgia da obesidade?
Os riscos são os mesmos de qualquer cirurgia de grande porte em um paciente difícil. Uma cirurgia cardíaca, por exemplo, com circulação extracorpórea tem uma mortalidade por volta de 2%. No Brasil, e no mundo todo, aproximadamente um paciente em cem morre devido a cirurgia da obesidade. Na equipe do COM, a taxa de mortalidade é 1 paciente em mais de 300 operados (0,33%) nos primeiros 30 dias após a cirurgia. Quanto maior o peso do paciente maior o risco de complicações anestésicas e pós-operatórias. Toda a cirurgia tem riscos e os riscos dependem do tipo de paciente a ser operado, da quantidade e qualidade do preparo pré-operatório (diagnóstico e a correção das co-morbidades clínicas antes da cirurgia, como diabetes, hipertensão), da competência técnica da equipe anestésica, cirúrgica e clínica envolvida no procedimento e também da sorte que nos acompanha. Existem inúmeros fatores que podem, eventualmente, comprometer o resultado apesar de tudo ter sido bem feito, tanto pela parte da equipe quanto pelo paciente (exercícios respiratórios, deambular precocemente, adesão familiar). Pacientes com obesidade mórbida que não realizam a cirurgia por insegurança ou razões pessoais, financeiras, tiveram uma mortalidade de 4,5% a 5% ao ano. A mortalidade anual de quem se submete à cirurgia bariátrica é muito menor do que este número. A decisão de fazer ou não a cirurgia da obesidade sempre deve levar em conta se o risco de permanecer obeso é maior ou menor que o risco do procedimento cirúrgico.
Quais os riscos desta doença?
A obesidade acarreta um risco aumentado de inúmeras doenças crônicas como diabetes tipo 2 (glicose/açúcar/insulina aumentados), dislipidemia (colesterol total, LDL e triglicerídeos aumentados com redução do HDL, colesterol que é protetor), doenças cardiovasculares como hipertensão arterial, acidente vascular cerebral (derrame/isquemia), morte súbita, arritmias cardíacas, infarto agudo do miocárdo (IAM) precoce, insuficiência cardíaca. Também está associada a alterações da coagulação do sangue, doenças articulares degenerativas (artropatias), ácido úrico aumentado com ou sem crises de gota ou cálculos nos rins, neoplasias (cânceres) dependentes de estrogênio em mulheres e de próstata e intestino nos homens, litíase (cálculo) biliar e câncer de vesícula biliar, e esteatose (gordura) no fígado com ou sem cirrose hepática. Prejuízos na função pulmonar, restrição dos volumes dos pulmões, síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS), que por sua vez aumenta muito o risco de doença cardiovascular e de morte prematura. Infertilidade, varizes de membros inferiores e distúrbios psicossociais também estão associados com a obesidade. Em um estudo realizado em obesos entre 25 e 34 anos, o risco de morte é até 12 vezes maior se comparado a uma pessoa de peso normal.
Quais os tipos de procedimentos?
Existem disponíveis no Brasil os procedimentos que não modificam o corpo como o balão intragástrico e os que modificam o corpo, como a banda gástrica e as cirurgias gástricas, que se dividem em restritivas, disabsortivas e mistas. As técnicas tem por objetivo restringir a capacidade do estômago de receber o alimento, diminuir a absorção dos mesmos ou as duas situações em conjunto. Ingerindo menos calorias do que a necessidade diária o metabolismo do obeso tem como consequência a queima do tecido adiposo acumulado e emagrecimento. A perda de peso vai depender da técnica utilizada e da participação dopaciente na mudança de estilo de vida e pode variar de 40 a 80% do excesso de peso em 18 meses. Dependendo da técnica utilizada, do metabolismo e do COMPORTAMENTO de cada um, pode haver uma redução de até 20% do peso inicial já nos três primeiros meses.
Quais são as causas de hipoglicemia?
Usualmente a hipoglicemia ocorre por não estar ingerindo a quantidade suficiente de calorias ou fazendo grandes intervalos entre as refeições, ficando sem comer por longos períodos. Algumas vezes é causada por uma reação por ter ingerido doces (hiperinsulinemia reativa).
Quais são os cirurgiões?
Você pode escolher o Dr. Mottin ou o Dr. Alexandre Padoin que realizam os mesmos procedimentos e ambos também operam juntos. Existe uma equipe de médicos que acompanharão os pacientes sob a supervisão e cuidados do Dr. Mottin e do Dr. Padoin durante a internação hospitalar e eventualmente a nível ambulatorial.
Qual a extensão da cicatriz?
A cicatriz da cirurgia convencional é vertical. Usualmente de logo abaixo da linha das mamas até logo acima do umbigo. Se a cirurgia for videolaparoscópica as incisões são menores, com aproximadamente 2 cm, vertical e horizontal.
Qual a idade do paciente mais jovem e do mais idoso que a equipe já operou?
A idade máxima do paciente já operado pelo COM é de 67 anos e a mínima foi de 18 anos, sendo que pacientes com menor idade já estão em avaliação e preparo pré-operatório.
Qual a perda de peso com o balão intra-gástrico?
De 15 a 20 quilos. O resultado da perda de peso pela técnica do balão é exclusivamente depedente do empenho do paciente. Após a retirada do balão a capacidade volumétrica do estômago volta ao normal, devendo o paciente ser acompanhado pela equipe multidisciplinar mesmo após a retirada do balão, caso o contrário, irá recuperar facilmente o peso perdido.

Qual a porcentagem de pacientes de outros estados?
Isto varia de mês a mês. Também temos pacientes de outros países. O importante é a manutenção de um contato, e a equipe se disponibiliza totalmente para isto.
Qual a rotina de seguimento pós-operatório?
Usualmente os pacientes são agendados para uma consulta médica entre o sétimo e o décimo dia após a alta hospitalar com o cirurgião. No décimo quinto dia após a alta, com a nutricionista da equipe. No final do primeiro mês são agendadas consultas com a nutrição, cirurgia e endocrinologia, assim sendo nos três primeiros meses. Após, o paciente faz revisão no 6º, 9º, 12º e a cada três meses durante os cinco primeiros anos de pós-operatório. Se necessário o paciente pode agendar consultas extras ou ser visto em intervalos mais frequentes. Também pode comparecer na emergência sempre que necessário. A NOSSA equipe sempre estará disponível.
Qual a taxa de sucesso da cirurgia?
A cirurgia é em 95% dos casos capaz de levar a uma perda maior do que 40% do excesso de peso, e o que é mais importante e que a diferencia dos demais tratamentos da obesidade, a perda de peso é mantida por mais de cinco anos de seguimento. MAS ISSO SÓ DEPENDE DA MUDANÇA DE COMPORTAMENTO DO PACIENTE, pois a cirurgia é apenas uma ferramente e o paciente é quem vai utilizá-la.
Qual a velocidade da perda de peso?
A maior perda de peso ocorre nos seis primeiros meses, mas se sabe que progride durante os dois primeiros anos. Exercícios frequentes e o aumento das atividades físicas diárias aumentam a velocidade da perda de peso e a perda de peso total.
Qual é o melhor tratamento?
Na obesidade mórbida as pessoas até conseguememagrecer dezenas de quilos com o tratamento clínico, mas o peso perdido é recuperado em 95% dos casos pois dificilmente os pacientes mantém o tratamento como deveriam. Por isso a cirurgia de redução do estômago é considerada a forma mais eficaz de perda e manutenção da perda de peso. Mesmo assim, tem sua indicação para casos de IMC maior do que 35 e associados a doenças sérias como diabetes de difícil controle, dislipidemia, HAS. Além disso, o paciente já deve ter passado por várias tentativas de emagrecimento sem sucesso anteriormente. A obesidade não tem a ver com padrões estéticos e a cirurgia bariátrica também não é um procedimento estético. Os resultados da cirurgia dependem TOTALMENTE da aderência do paciente ao programa proposto pela equipe e do seguimento das orientações à longo prazo, pois a cirurgia é apenas uma ferramenta e não garante um emagrecimento sem um tratamento dietético, psicológico e a prática de atividade física regulares.
Qual o tamanho do novo estômago?
Usualmente o novo estômago possui de 20 a 50 ml, cerca de 1 a 3 colheres de sopa cheias.
Quando eu ficar enjoado, vou vomitar ácido e/ou bile como as outras pessoas?
Não. Nos pacientes que realizam a cirurgia de redução do estômago, este e a área onde a bile é esvaziada no intestino são desviadas. Provavelmente os vômitos serão sem líquidos ácidos ou biliares e caso eles apareçam, a equipe cirúrgica ou clínica deve ser contatada imediatamente.
Quando posso voltar ao meu trabalho?
Se você tem um trabalho que não exige esforço físico, pode reassumí-lo em 2 a 3 semanas com a autorizaçãodo cirurgião. Se não, necessita permanecer afastado por pelo menos seis semanas, sem atividade ou esforço intenso.
Quando vou poder retornar às minhas atividades diárias?
Tudo vai depender do tipo de atividade que o paciente exerce. Se envolver esforço físico intenso deverá ser evitada por pelo menos 90 dias (tempo para uma cicatrização completa da ferida operatória). Se a atividade for leve, como trabalho em escritório por exemplo, pode ser reiniciado imediatamente após a alta hospitalar ou conforme a disposição do paciente. Se recomenda evitar exercícios abdominais por 2 a 3 meses, sendo que os exercícios que envolvam os membros e as caminhadas já podem ser iniciadas no primeiro mês pós-operatório.



Quanto peso pode se esperar perder com a cirurgia?
A perda de peso depende muito do peso pré-operatório e da escolha alimentar pós-operatória. Além disso o nível de atividade física conta muito na perda e manutenção do peso perdido após o procedimento cirúrgico. A maioria dos pacientes perde 1/3 do seu peso inicial dentro de dois anos.No nosso grupo a maioria dos pacientes perde até o sexto mês xx% do excesso de peso, e no fim do primeiro ano já perdeu xx% do excesso de peso.
Quanto tempo em media levarei do momento em que eu fizer a primeira consulta até agendar a data da cirurgia?
Uma vez que você faça uma entrevista inicial com o cirurgião ou endocrinologista, você será então encaminhado para uma das modalidades de tratamento da nossa equipe conforme o seu perfil e seu peso. Será então marcada uma consulta com o endocrinologista para dar continuidade ao protocolo de consulta clínica completa e solicitação de todos os exames. Após essa consulta inicial o paciente irá realizar os exames e retornará com os demais membros da equipe. Quando todos tiverem atendido o paciente, o caso é discutido em reunião clínica e a cirurgia ou o procedimento pode ser agendado. Tudo isto leva em média um mês. Alguns pacientes demoram mais pelas suas co-morbidades que necessitam tratamento e estabilização, como melhora da pressão arterial, do diabetes. Algumas vezes a autorização do convênio ou a necessidade de tratamento psicológico pré-operatório pode levar a um maior tempo de preparo pré-operatório.
Quanto tempo leva o procedimento cirúrgico aberto, sem intercorrências?
Em média 2 horas e meia a 3 horas. Se outros procedimentos simultâneos forem realizados, como retirada da vesícula, por exemplo, o tempo cirúrgico será obviamente maior.
Quanto tempo leva para o convênio aprovar e liberar a minha cirurgia?
Isto varia . Alguns aprovam pelo telefone na primeira ligação e a maioria leva mais de quatro a oito semanas para se posicionar se aprova ou não o procedimento.
Quanto tempo posso ficar com o balão no estômago? Posso recolocá-lo depois?
No máximo 6 meses. Após este periodo o ácido gástrico já atuou por muito tempo e ele tem maior risco de estourar e causar obstrução intestinal. O balão pode ser recolocado novamente se o estômago estiver sem lesões no momento da retirada endoscópica.
Quantos dias tenho que ficar no hospital?
Geralmente se não houver intercorrências, a média de dias de internação é de 5 a 6 dias. As cirurgias videolaparoscópicas têm um menor período de internação de 3 a 4 dias em média. Caso o paciente não se adapte a dieta ou tenha alguma infecção ou complicação pós-operatória, a internação se extenderá pelo tempo necessário para a compensação do quadro.
Quantos obesos mórbidos temos no Brasil?
Baseado nos estudos, que apontam 0,3% da população mundial sendo obesos mórbidos, estimamos para o Brasil e RS aproximadamente 500.000 e 30.000, respectivamente de obesos mórbidos necessitando tratamento .
Que convênios cobrem a cirurgia da obesidade?
A maioria dos convênios não cobre totalmente o plano cirúrgico e de acompanhamento multidisciplinar do C.O.M. E alguns não cobrem nem parcialmente a cirurgia bariátrica em nosso centro.
Que hospitais os médicos COM costumam usar?
Hospital São Lucas da PUCRS, em Porto Alegre. Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre.
Que vitaminas terei que tomar e por quê?
A, D, E, Cálcio, ferro, B 1, B 12 porque sua ingesta é muito menor com o novo estômago comparada com o estômago anterior e também porque partes importantes do estômago e do intestino proximal responsáveis pela absorção de algumas vitaminas foram desviadas do trânsito alimentar.
Quem não pode colocar balão intragástrico?
Pacientes que já fizeram alguma ressecção no estômago ou com tumores gástricos, dependência de álcool e drogas, uso crônico de anti-coagulantes ou doenças hematológicas, doença inflamatória intestinal, doenças do colágeno, hérnia hiatal maior do que 5 cm em obesos mórbidos, cirrose hepática, gravidez, SIDA, insuficiência renal crônica. Esofagites, úlceras gástricas ou duodenais em fase ativa ou hérnia hiatal maior do que 5 cm devem ser tratadas previamente a colocação do balão, bem com a suspensão do uso de antiinflamatórios. A equipe deve avaliar bem cada caso e o hábito alimentar do paciente para verificar o benefício ou não da colocação do balão.
São usados grampeadores nestas cirurgias?
Sim, grampos e grampeadores são utilizados para cortar o estômago e o intestino delgado. Clips também são usados para controlar o sangramento.
Se eu já fiz algum procedimento bariátrico, posso realizar outro?
Sim, sempre é possível refazer algum procedimento ou substituir alguma técnica que não esteja funcionando por outra mais adequada ao paciente. Vai depender muito do procedimento inicial realizado a decisão da técnica subsequente e dos resultados que se deseja a longo curto, médio e longo prazo, como por exemplo, corrigir uma atual desnutrição, perder mais peso, parar de vomitar, etc.
Se eu me arrepender, tem como reverter a cirurgia?
Até é possível reverter anatomicamente a maioria das cirurgias pois geralmente nada é retirado do organismo, apenas desviado do seu trânsito original. Logicamente, nunca após uma intervenção cirúrgica prévia voltará a ser exatamente igual a como você nasceu. O estômago e o intestino podem ser re-conectados como antes, permitindo a ingesta alimentar como era antes da cirurgia. Obviamente que outra operação é necessária para isto. Mas se o paciente for adequadamente avaliado no pré-operatório, e a cirurgia for bem indicada, isto dificilmente ocorrerá.O paciente se arrependerá de não ter feito antes o procedimento! Eis a importância de uma equipe preparada inclusive para vetar a cirurgia a quem não está ainda apto para o procedimento e auxiliá-lo a encontrar o melhor tratamento para sua doença, ou o melhor momento para a cirurgia.
Se o paciente não é de Porto Alegre, quanto tempo ele necessita permanecer na cidade?
Aproximadamente duas (2) semanas, que incluem a estada hospitalar.
Serei capaz de comer apenas 1 ou 2 colheres de sopa de cada vez para o resto da vida?
Não. Após algum tempo o paciente aprende a se alimentar e a mastigar apropriadamente, fazendo com que suas refeições sejam de aproximadamente ¼ da quantidade que ele conseguia ingerir antes da cirurgia.
Tem reunião mensal do grupo do COM?
Sim, mensalmente os paciente candidatos à cirurgia, familiares, amigos convidados e os pacientes já operados se reunem no Hospital da PUCRS, sempre na segunda sexta-feira do mês, às 18 horas, no Anfiteatro Irmão José Otão do HSL PUCRS, para discutir questões práticas e técnicas da cirurgia. Sempre é realizada uma explanação quanto ao que é a obesidade e os tipos de tratamento e cirurgias disponíveis. As perguntas são respondidas pela equipe do C.O.M. que sempre se faz presente ou pelos pacientes já operados, que relatam suas experiências com a cirurgia bariátrica, sejam elas positivas ou negativas, enriquecendo muito o conteúdo da reunião. As questões administrativas, ou seja, de custos dos procedimentos e da internação hospitalar, de como funciona a cobertura dos convênios e SUS, são discutidas nestas reuniões de grupo, devendo ser resolvidas com a equipe administrativa do C.O.M., que domina esta parte com a qual a equipe médica realmente não se envolve.
Há também outra reunião mensal, no mesmo dia, que é de treinamento, só para pacientes operados, onde são tratados assuntos específicos relacionados a área nutricional, psicológica, cirurgia plástica, fisioterapia e qualquer tema necessário para os pacientes em pós-operatório. Ela é ralizada as 17 hs, antes da reunião das 18h.
Tenho indicação de fazer cirurgia para perder peso?
A cirurgia da obesidade é um procedimento grande e como todo ato cirúrgico tem seu risco e fica reservada para os obesos mórbidos que tiveram insucesso ou refratariedade nos tratamentos anteriores e acreditarem ser esta a melhor opção de tratamento. Os critérios de inclusão são um IMC de 40 ou mais ou IMC entre 35 e 40 com co-morbidades (doenças) associadas e refratárias ao tratamento clínico, principalmente Diabetes tipo 2. Insucesso no tratamento clínico por pelo menos cinco anos, ou seja, uma doença de evolução crônica. Autorização consciente por parte do paciente e dos familiares, bem como o apoio familiar em todas as etapas do tratamento. Avaliação pré-operatória rigorosa em estrutura hospitalar adaptada à complexidade do procedimento cirúrgico. O paciente tem indicação cirúrgica quando o risco de permanecer obeso é maior do que o risco do procedimento cirúrgico. Finalmente definidos os critérios básicos de indicação e seleção para o tratamento cirúrgico da obesidade severa devemos lembra as palavras do Dr. Mervym Deitel, editor do livro ?Surgery for the morbidly obese patient?. ?A cirurgia não deve ser o último recurso. Atualmente é o único recurso efetivo que pode controlar a obesidade a longo prazo?.
Terei que tomar vitaminas para o resto da vida?
Isto é muito variável de indivíduo para individuo e do tipo de procedimento que ele realizou. Durante o primeiro ano pós-operatório, provavelmente sim. Após o primeiro ano vai depender muito do tipo de dieta e da capacidade do organismo de se readaptar a mudança anatômica e recomeçar a absorver melhor os nutrientes. Alguns pacientes têm uma excelente absorção de ferro, ácido fólico e vitamina B12 no pós-operatório, necessitando apenas um curto período de reposição, provavelmente por suprirem suas carências através de uma dieta equilibrada. Por outro lado, outros pacientes necessitarão de uma reposição mais prolongada de suplementos para se manterem nutridos. Um seguimento com exames periódicos é que vai determinar a frequência individual de reposição de suplementos vitamínicos e minerais de cada paciente.
Terei que triturar minhas pílulas?
Não necessariamente. Alguns pacientes conseguem engolir os comprimidos inteiros. Outros precisam cortá-los ou triturá-los (ou mastigá-los) antes de engolir.
Todos os procedimentos emagrecem da mesma maneira?
Todos levam a uma perda de peso, mas de intensidades diferentes. Em ordem crescente de perda de peso, considerando-se uma boa adesão do paceinte ao tratamento proposto,e consequentemente riscos de desnutrição a longo prazo:
1)Banda gástrica;
2)Gastroplastia vertical com banda=Mason;
3)By-pass gástrico em Y de Roux=Fobi-Capella;
4)Derivação biliopancreática ou switch duodenal=Duodenal Switch;
5)By-pass gástrico em Y de Roux em alça longa=Scopinaro.
Vai mudar meu apetite sexual (libido)?
Isto depende muito do paciente. Alguns apresentam uma queda no desejo sexual nos dois primeiros anos, enquanto outros têm seu apetite sexual aumentado em relação ao pré-operatório. Como a libido depende de fatores biológicos, psíquicos e socioculturais é o conjunto destes fatores interligados que vão determinar a evolução do desejo sexual do paciente após a cirurgia da obesidade. Nós costumamos dosar os hormônios dos pacientes masculinos de rotina e femininos apenas se necessário.
Vou me satisfazer com pouca quantidade de comida?
Sim. Geralmente a saciedade ocorre com aproximadamente 20% do que o paciente ingeria previamente. A cirurgia de redução do estômago cria a sensação de que o estômago está cheio, pois após a alimentação a pequena bolsa do estômago é dilatada por pouca quantidade de comida. Além do limite de ingestão de líquidos ou alimentos, ocorre náuseas ou vômitos. É comum os pacientes terem uma sensação desagradável ao comer doces ou alimentos muito calóricos, como tonturas, suor nas mãos, mal estar geral. A saciedade geralmente ocorre com menos de ¼ da quantidade de alimento que o paciente ingeria antes da cirurgia.
Vou necessitar de uma segunda cirurgia?
Não necessariamente. Reintervenções cirúrgicas são necessarias só em caso de complicações. Entretanto, a maioria dos pacientes se submetem a cirurgias reconstrutivas e reparadoras após o emagrecimento. As causas mais frequentes de reintervenção (aproximadamente 3% ao ano) são problemas com a banda ou anel, fístulas, obstrução do trânsito intestinal, muita perda de peso ou perda de peso insuficiente. Alguns pacientes necessitam realizar colecistectomia (retirada da vesícila biliar), pois o emagrecimento causa formação de cálculos em cerca de 20 a 30 % dos pacientes.
Vou poder comer de tudo?
Sim, sem restrições "físicas" de qualidade, mas sim de QUANTIDADE e VELOCIDADE. A escolha quanto a qualidade do alimento deve ser consciente de que existem alimentos mais saudáveis e nutritivos do que outros. Optar pelo doce gorduroso, pelo chocolate, frituras, ao invés de comer o feijão, o arroz e a carne pode ser muito desvantajoso em termos nutricionais e metabólicos, e só quem vai poder fazer a escolha, diariamente, na hora de servir seu prato é o próprio paciente e não mais a nossa equipe. É aí que entra a parte do empenho individual e concientização e desejo de mudar em busca da saúde e qualidade de vida. Isto não significa nunca mais comer um doce, um chocolate ou uma fritura, mas sim na maioria das vezes optar por um alimento mais nutritivo e saudável. Poucos meses após a cirurgia da obesidade o paciente é capaz de comer e beber qualquer coisa que ele deseja, porém em menor quantidade.


Vou precisar fazer cirurgia plástica após a cirurgia bariátrica?
Se houver uma grande perda de peso no pós-operatório vai existir um grande excesso de pele, e essa sobra deverá ser retirada com o auxílio da cirurgia plástica. É impossível predizer a quantia de pele pendente que se desenvolverá, pois vai depender do peso perdido, da idade do paciente e da elasticidade natural da pele. Em geral a cirurgia plástica não deve ser executada antes de um ano de pós-operatório, e incluem abdominoplastia, reduções do braço e coxas ou mesmo lipoaspiração.
Vou ter compulsão alimentar ou muita fome após a cirurgia?
A fome e o apetite, ou seja, o impulso de comer é um mecanismo que envolve circuitos neurais complexos do equilíbrio alimentar. Já é bem sabido que a experiência da fome se confunde com o desejo puro e simples de comer. As disfunções do comportamento da ingestão de alimentos são chamadas de Transtornos Alimentares, entre eles está a compulsão alimentar. O padrão de desordem alimentar pode persistir depois da cirurgia. Enquanto a cirurgia pode diminuir a fome física e reduzir a capacidade gástrica para a ingestão de alimentos, é possível que o padrão de comer compulsivo permaneça embora mude um pouco devido ao procedimento cirúrgico. A maior parte dos obesos mórbidos não tem a real percepção do volume alimentar que ingere e a cirurgia vai intervir justamente no volume da ingesta alimentar. Costumamos dizer que a cirurgia faz modificações na cavidade abdominal e não nos mecanismos cerebrais, portanto, a compulsão no pós-operatório deve ser manejada com o auxilío de psicoterapia e de medicamentos que manipulem a química cerebral, quando necessário. Durante a fase de perda acelerada de peso, nos primeiros oito a dez meses pós-operatório, ocorre um certo controle do mecanismo compulsivo da ingesta alimentar, devido a vários fatores, desde ao medo da ruptura dos pontos ao temor de voltar a ganhar peso. A quebra do ciclo de hiperfagia com o jejum do pós-operatório imediato e com as dietas líquida e pastosa do primeiro mês já alivia a ansiedade e ajuda a manter as dietas de baixas calorias. Tudo isso ocorre através da produção de opiódes cerebrais, que causam uma certa euforia e muitas vezes é essa euforia que leva ao abandono do tratamento psicológico e nutricional, que só será lembrado quando a desnutrição e a fase de desânimo vier à tona, geralmente quando a fase de lua-de-mel acaba, por volta do segundo ano após a cirurgia. A ausência de fome pela inibição da Grelina, um hormônio gástrico, ajuda bastante a controlar a compulsão nos primeiros meses.
Vou ter diarréia?
Após a cirurgia o paciente pode apresentar cólicas abdominais e diarréia principalmente após comer determinados alimentos ricos em gorduras e açúcares. Isto é muito individual e depende também do tipo de procedimento realizado, sendo que as cirurgias disabsortivas podem causar mais diarréia pelo seu mecanismo de ação ser justamente a menor absorção de gorduras a nível intestinal.



Vou ter que fazer acompanhamento com a equipe por quanto tempo?
Esta operação implica em acompanhamento periódico com a equipe médica e de nutricionistas por toda vida e às vezes até mesmo outras intervenções cirúrgicas.
Vou ter que usar medicamentos? Que tipos? Injeções? Para sempre?
Geralmente após a cirurgia da obesidade o paciente precisa tomar suplementos vitamínicos por um período, e dependendo da qualidade de sua alimentação ou do déficit de absorção, esta reposição se extenderá por períodos maiores. A reposição geralmente se dá por via oral (comprimidos) ou intramuscular (injeções).
Vou vomitar ou ter diarréia após a cirurgia de redução de estômago?
Estes não são os efeitos esperados, mas em alguns casos eles ocorrem. O paciente deve entrar em contato com a equipe caso isto esteja acontecento, pois na grande maioria das vezes as causas são controláveis. Certos alimentos podem causar diarréia. Se estiver tendo vômitos pode ser por enjôos, comer rapidamente, engolir sem mastigar bem.
Vou vomitar ou ter diarréia no pós-operatório?
Ambos podem ocorrer mas não são os objetivos da cirurgia. Se ocorrerem frequentemente devem ser relatados à equipe médica. Os vômitos geralmente estão associados a uma ingesta alimentar com volume ou velocidade desproporcionais ao novo estômago. E para resolver este problema desonfortável o paciente necessita se reeducar e aprender a mastigar bem o alimento e a quantidade que pode ingerir sem ?forçar? causando desconforto abdominal, refluxo e até vômitos. Algumas raras vezes os vômitos podem estar associados à obstrução do trânsito intestinal, seja por estenose do anel, seja por obstrução intestinal e deve ser resolvido cirurgica ou endoscopicamente. Só quem pode diferenciar os casos de ingesta de maneira inadequada dos casos obstrutivos é a equipe médica. Já quanto à diarréia existem alguns tipos de alimentos específicos que podem causar diarréia e devem ser então restringidos.
ACHEI TÃO COMPLETO QUE RESOLVI COLAR AQUI. nÃO É DE MINHA AUTORIA, PORÉM SUPER SUPER SUPER ESCLARECEDOR!

E O CRISTO...

GANHOU! Parabéns, Brasil!
Parabéns, RIO!
VIVA! O CRISTO É A TERCEIRA MARAVILHA DO MUNDO!!!